sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Aquecimento Global

Aquecimento Global

As possíveis conseqüências relacionadas com o aquecimento global são: extinção de espécies animais e vegetais, já ameaçadas pela poluição e pela perda de habitat; grandes tempestades, inundações, estiagens e um aumento do nível do mar.

Planeta pode sofrer um colapso ambiental

O efeito estufa aquece a superfície da Terra em 33°C em média. Esse aquecimento natural permite a existência de água líquida na Terra, o que se tornou base para a evolução biológica. A temperatura média na superfície da Terra seria -18°C sem o efeito estufa. Porém, com o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, existe uma tendência de aumento da temperatura global média. (Martins, 2004).

O efeito estufa funciona da seguinte maneira: a Terra recebe energia emitida pelo sol na forma de radiação. Parte dessa radiação é refletida pela atmosfera e volta para o espaço. Da energia restante, que atravessa a atmosfera, parte é absorvida pela Terra e parte é refletida na forma de radiação infravermelha. Essa radiação atravessa novamente a atmosfera rumo ao espaço, porém, parte desta radiação é bloqueada e refletida para a terra novamente, principalmente pelas moléculas dos gases que possuem esta propriedade física de refletir a radiação infravermelha. São os chamados Gases Estufa. Quanto maior a concentração deles na atmosfera, maior será a quantidade de radiação infravermelha que fica retida no planeta. Os principais Gases de Efeito Estufa (GEE) são: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nítrico (N2O).

A combustão de grandes quantidades de combustíveis fósseis tais como óleo diesel, gasolina e carvão, a derrubada e queimada de florestas, e a prática de alguns métodos utilizados na agricultura aumentaram a concentração de GEE, em especial o dióxido de carbono, na atmosfera principalmente após a Revolução Industrial.

Nos últimos sessenta anos a quantidade de dióxido de carbono emitida para a atmosfera pelo homem, principalmente devido ao aumento do uso de combustíveis fósseis, aumentou a concentração desse gás na atmosfera de 280 ppm (partes por milhão) , na era pré-industrial, para 365 ppm em 1995 (KEELING & WHORF, 1998). Atualmente a concentração de carbono atmosférico está em 379 ppm, segundo as últimas medidas feitas na estação de Mauna Loa, no Havaí (Martins, 2004)

A relação entre o fenômeno natural de efeito estufa e o aquecimento global deve-se ao aumento da capacidade da atmosfera de absorver irradiação infravermelha, o que é causado pelo aumento das emissões dos gases de efeito estufa que permitem a retenção de calor radiante próximo a superfície terrestre.

Outro vetor de acúmulo de carbono na atmosfera é o desmatamento. Em geral o processo de desmatamento consiste na derrubada e queima das árvores. Neste processo o carbono contido na madeira, na forma de biomassa, é liberado para atmosfera na forma de CO2.

As possíveis conseqüências relacionadas com o aquecimento global são: extinção de espécies animais e vegetais, já ameaçadas pela poluição e pela perda de habitat; grandes tempestades, inundações, estiagens e um aumento do nível do mar (de 9 a 88 cm é esperado para o ano 2100). Além disso, espera-se uma queda no rendimento na agricultura na maior parte das regiões tropicais e sub-tropicais - e em regiões temperadas também se o aumento de temperatura for maior do que alguns graus Celsius.

O não tão inocente saco plástico

O não tão inocente saco plástico

O Brasil recicla apenas 17,5 % do plástico rígido e do plástico filme, aquele usado em sacos de lixo e sacolas de supermercado. O resto vai parar no lixo, onde leva mais de 450 anos para se degradar.

Se for depositado a céu aberto, o que acontece com 30% do lixo produzido no Brasil, o plástico dificulta a compactação do lixo e prejudica a decomposição dos materiais degradáveis. Ou seja, o lixão dura ainda mais tempo do que deveria. Mas poderia ser pior. Se os plásticos não forem para o lixo e virarem sujeira em praias, por exemplo, vão causar ainda mais estragos. Calcula-se que o plástico mata 1 milhão de pássaros e 100 mil mamíferos marinhos por ano em todo o mundo. E, depois que esses animais morrem, o saco plástico volta a ficar livre para continuar matando outros animais.

Todos os dias são descartados milhões de sacos plásticos no Brasil. Mesmo que não levemos em conta os danos diretos ao ambiente ou a dificuldade que o plástico gera para a decomposição do lixo orgânico, é assustadora a idéia de que várias gerações de nossos descendentes terão de se defrontar com o estoque de bilhões de saquinhos gerados por nós.

O lixo não desaparece num passe de mágica só porque o caminhão de coleta o levou para longe. Se o caminhão não aparecer, o lixo gerado por apenas três famílias, durante um ano, é suficiente para encher um apartamento de dois dormitórios até a altura dos joelhos. É uma herança duradoura e nociva em relação ao conforto que oferece.

É preciso pensar nisso antes de colocar uma revista num saco plástico só para carregá-la por 10 metros, até onde seu carro está estacionado. E tanto o vendedor de uma loja quanto o funcionário de um supermercado, quando entregam um monte de saquinhos ao cliente, acham — na maior boa vontade — que estão prestando um grande serviço. Mas, na verdade, estão colocando na mão de seu cliente um lixo que leva muito tempo para se decompor. Por isso, evite o uso de sacos plásticos e prefira levar sua própria sacola quando for fazer compras.

O que farez com tanto lixo?

O que fazer com tanto lixo?



O destino do lixo é um dos maiores problemas das cidades. Do lixo que chega a ser coletado no Brasil, mais de 75% é despejado em lixões, onde não recebe nenhum tratamento que diminua seu impacto no ambiente. Aí gera poluição do solo, da água subterrânea e do ar, degrada a paisagem e atrai uma população enorme de pessoas excluídas do mercado de trabalho - estima-se que um milhão de pessoas vivam da catação de resíduos nas ruas e nos lixões brasileiros! Na cidade de São Paulo, que não possui lixões "oficiais", mas aterros sanitários, o problema persiste. Considerando a lenta degradação (lenta mesmo!) dos resíduos, o lixo vai ocupando rapidamente todo o espaço disponível. Em pouco tempo não caberá mais lixo nos nossos dois aterros! E a cidade não possui muitas áreas disponíveis onde despejar o lixo gerado - mais de 1 kg por pessoa por dia!

O que fazer, então, com tanto lixo? Se analisarmos atentamente, veremos que é basicamente um conjunto de coisas boas no lugar errado. Nesse sentido, aumentam as iniciativas de separação de resíduos para reciclagem e/ou compostagem, ou seja, alternativas que tratam os resíduos não mais como lixo, mas como matéria-prima passível de recuperação. Programas de coleta seletiva, do poder público e de entidades da sociedade civil, inclusive de cooperativas de catadores (cada vez mais organizadas no país), vêm contribuindo sobremaneira para diminuir o lixo, com benefícios ambientais, sociais, educativos e econômicos.
Reciclar resíduos, porém, é como "limpar o leite derramado", uma tentativa de devolver ao ciclo produtivo os recursos que extraímos do ambiente, muitas vezes de modo excessivo e irracional. Além disso, convém lembrar que a reciclagem envolve processos industriais, que consomem água e energia, e também poluem. Sem contar que muitos materiais descartados não são técnica ou comercialmente recicláveis no país. O que podemos fazer, por exemplo, com o isopor?

Além de pensarmos num fim para o lixo, precisamos considerar, seriamente, seu começo. Isto é: de onde vem tanto lixo? Tudo o que usamos é realmente necessário? Documentos "ambientais", como a Agenda 21, apontam que a diminuição da quantidade de lixo depende da adoção de alguns passos básicos - os três Rs - na seguinte ordem:

1) redução no consumo e no desperdício;
2) reutilização de produtos, e (por último)
3) reciclagem de materiais.

Reduzir o consumo - evitar a produção de lixo - certamente não é fácil na nossa sociedade urbano-industrial, em que o avanço tecnológico, a propaganda e, fundamentalmente, a desagregação das relações familiares e comunitárias contribuem para um estilo de vida fortemente consumista. Mas esse desafio deve ser enfrentado se quisermos uma sociedade efetivamente sustentável, num planeta com recursos preciosos e finitos. Pois, como me disseram uma vez: "reciclar é pedir desculpas à natureza, enquanto reduzir é não ofender em primeiro lugar".

Lixo: um assunto sério

Lixo: um assunto sério

Aquele palito de fósforo inocente que jogamos no chão, a bituca de cigarro que voa pela janela do carro e até aquele miolo de maçã que, pensamos, por ser orgânico, vai sumir rapidinho da calçada, cada um deles tem uma história interessante para nos contar. Acompanhe:

* Num lugar úmido, o papel leva 3 meses para sumir e, num local seco, pode levar muito mais tempo. Além disso, um papel absorvente dura vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas.

* Em um ambiente úmido, um fósforo não se decompõe antes de 6 meses, mais ou menos.

* O miolo de uma maçã, que se decompõe em uns 6 meses em clima quente, pode conservar-se por 1 ano num lugar mais ameno. Isso porque o orvalho dificulta a proliferação dos micróbios decompositores e diminuem sua capacidade devoradora.

* Um cigarro pode demorar de 1 a 2 anos para se decompor, tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro.

* Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até 5 anos.

* Uma lata de aço se desintegra em uns 10 anos, convertendo-se em óxido de ferro. Após dois verões bem chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço recoberto de estanho e verniz. Já uma lata de alumínio não se corrói nunca. Taí um bom motivo, entre vários, para reciclar as latas dos refrigerantes e cervejas que consumimos.

* As boas qualidades do plástico - sua durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos - impedem sua decomposição. Como este material existe há apenas 1 século, não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer.

* A resistência do vidro é tamanha, que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos não conseguem digeri-lo. Um recipiente de vidro demoraria 4 000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.

Água: O ouro do terceiro milênio

Água: o ouro do terceiro milênio

Embora o Brasil colecione títulos dignos de orgulho - como em várias modalidades
esportivas -, infelizmente ainda temos de engolir alguns outros não tão dignos: o de
ser um dos países que mais desperdiça água no mundo

Pouca gente sabe, mas atualmente 40% do volume de água tratada que é servido à população acaba, literalmente, sendo desperdiçado. O fato de o nosso país ter sido tão abençoado pela natureza não justifica essa “cultura do desperdício”.
O problema é que essa constatação pode ser encarada como mais uma daquelas vergonhas que o brasileiro costuma esconder, só que o caso é realmente grave: a água está se tornando escassa em todo o planeta e se as coisas não começarem a mudar, poderemos assistir à concretização daqueles cenários desolados dos filmes futuristas.
Desde o final do ano de 1997, o governo está tentando atingir companhias de saneamento, empresas e usuários em geral com uma campanha que visa baixar as perdas de água para 25%: trata-se do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água. Pelos cálculos da Secretaria de Política Urbana (SPU), se o programa for bem sucedido, essa redução vai resultar numa economia de 2,6 bilhões de metros cúbicos de água, avaliada em R$ 1,27 bilhão por ano. Nada mau, para um país que precisa acertar suas contas.
O setor rural também apresenta uma performance merecedora de atenção: é o maior usuário do Brasil, correspondendo a cerca de 70% do consumo total de água e, lamentavelmente, é também o maior poluidor. A Secretaria de Recursos Hídricos está montando o Projeto de Conservação e Revitalização de Recursos Hídricos, tendo como alvo o setor rural. Ainda em fase experimental, o projeto prevê a expansão para uma visão de manejo integrado de solo e água. A intenção é desenvolver campanhas educativas e oferecer financiamento para atividades que recuperam e melhorem os mananciais, estimulando os produtores a, por exemplo, recuperar matas ciliares ou cuidar para que os dejetos de suas propriedades não contaminem os mananciais.
No âmbito urbano, além das medidas concretas como verificação e eliminação de vazamentos e ligações clandestinas, alteração das normas de construção de prédios e residências, entre outras, existe também um grande desafio que é a mudança no comportamento da população que, atravessando gerações, vem enraizando cada vez mais a cultura do desperdício.

Sede mundial
Segundo alerta da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado no mês de março, dentro de 25 anos, aproximadamente, um terço da população mundial enfrentará graves desabastecimentos de água, aumentando o perigo de guerras pelos recursos hídricos. A declaração do vice-secretário geral da ONU, Hans van Ginkel, não foi nada animadora: “conflitos por causa de água, guerras civis e internacionais ameaçam tornar-se um fator-chave do panorama mundial no século XXI”.
Ainda de acordo com o relatório da ONU, a escassez de água é agravada pela poluição, pelo uso ineficiente e pelo consumo insustentável dos lençóis subterrâneos através dos poços artesianos. As reservas hídricas também são prejudicadas por sua administração insuficiente e fragmentada, relutância em tratar a água como patrimônio econômico público e pela inadequada preocupação com a saúde e questões ambientais.
Tudo isso pode parecer “coisa de ecologistas apavorados” mas, infelizmente, não é. Embora dois terços da superfície da Terra sejam realmente cobertos por água (formando um volume de 1,5 bilhão de Km3), a verdade é que cerca de 97,5% desse total são constituídos de água salgada. Restam, portanto, 2,5% que ainda incluem os gelos polares.
A ONU está preocupada e com razão: hoje já sabemos que o estoque utilizável de água potável, de 9 mil Km3 ao ano, está próximo do esgotamento. A recomendação é que consumidores e cidadãos participem mais direta e ativamente na administração desse recurso natural.

E no Brasil...
Atualmente muitos países já enfrentam problemas com a escassez de água. Mas o Brasil tem muita água, podem pensar alguns. É o Brasil realmente tem. A Amazônia, por exemplo, é portadora da maior bacia fluvial do mundo. Só que esses “muitos e maiores” são também aplicados às taxas de poluição e desperdício. Só para se ter uma idéia, apenas na região metropolitana de São Paulo, metade da disponibilidade de água está afetada pela existência de lixões sem qualquer tratamento sanitário*. A água contaminada é responsável pela transmissão várias doenças como desinteria e cólera, entre outras.
Em outras regiões do Brasil a história não é muito diferente: metais tóxicos, como o mercúrio usado no garimpo, acumulam-se criminosamente em nossas águas. Para cada 450 gramas de ouro extraídos dos rios da Amazônia, o dobro de mercúrio é despejado na água resultando num cálculo assustador: cerca de 100 toneladas anuais desse metal envenenam a Bacia Amazônica.
No setor rural, lamentavelmente, é onde ocorre a maior taxa de desperdício por conta de métodos de irrigação não racionalizados. A grande quantidade de água utilizada no setor agrícola pode ser sensivelmente reduzida com a implantação de processos de irrigação bem planejados. O setor também contribui para o aumento da poluição, despejando nas águas os restos de pesticidas agrícolas.
E o que fazer? Temos de exigir que a administração do uso da água seja feita com responsabilidade. Além disso, cada um de nós, não importa nossa atividade profissional, somos seres humanos dependentes deste valioso recurso natural. Se em cada momento do nosso dia-a-dia, tivermos em mente que somos responsáveis pela nossa água do futuro, poderemos contribuir para garantir uma límpida e potável reserva.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mico - Leão

Mico Leão

Nomes comuns: MICO LEÃO DOURADO; MICO LEÃO DA CARA DOURADA; MICO LEÃO PRETO e MICO LEÃO DA CARA PRETA
Nomes científicos: Mico leão dourado (Leontoithecus rosalia) Mico Leão da cara dourada (Leontopithecus chrysomelas) Mico Leão preto (Leontopithecus chrysopygus) Mico Leão da cara Preta (Leontopithecus caissara)
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Característica física: São pequenos primatas com pelagem dourada no dorso e no tórax, apresentando face, juba, mãos, pés, antebraço e cauda pretos
Habitat: Ele se abriga nos extratos médio e superior das árvores, gosta de dormir nos ocos das mesmas e se comunica com os outros através de sons muito agudos, ouvidos à distância.
Comportamento: O Mico-Leão-da Cara-Preta é territorialista, costuma viver em grupos de aproximadamente 10 indivíduos e é muito sensível à mudança de ambiente. Os pesquisadores acreditam que a população esteja em torno de 300 indivíduos apenas, quantidade considerada muito pequena e que representa uma ameaça à sobrevivência da espécie.
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos


As quatro espécie de Mico leão ameaçados de extinção; Leontopithecus, (L. rosalia, o Mico leão dourado; L. chrysomelas, o Mico Leão de Cara Dourada; L. chrysopygus, o Mico Leão Preto; e L. caissara, o Mico Leão de Cara Preta) são endêmicos para a floresta Atlântica no Brasil.

O desmatamento, caça e comércio ilegal causaram a redução drástica da populações de Mico leões durante os últimos 50 anos. Estimativas de população atuais são aproximadamente 1000 para o Mico Leão Dourado (MLD), 6,000 a 15,500 para o Mico leãod e cara dourada (MLCD), 1000 para o Mico leão preto (MLP) e somente 400 para o Mico leão da cara preta (MLCP).

São ligeiramente menores que esquilos, os Micos são chamados "Os reis da selva" porque possuem jubas ao redor das faces o que os fazem se parecer com leões. todo os membros desta família têm garras que eles usam para cavar e procurar comidas, raizes e insetos.
O Mico-Leão-da-Cara-Preta vive somente na região de Guaraqueçaba, um santuário ecológico localizado num dos redutos mais bem preservados de Mata Atlântica em todo o Brasil. Foram encontrado exemplares no Parque Nacional do Superagüi e nas ilhas adjacentes nos estados de Paraná e São Paulo, Brasil. Seu hábitat disponível soma aproximadamente 17,300 hectares.
Mico Leão da cara preta foi descoberto, em 1990, em plena Mata Atlântica do Estado do Paraná. O mico-leão, de corpo dourado e cara preta, Leontopithecus caissara, foi descoberto e descrito por Maria Lúcia Lorini e Vanessa Guerra Persson, na Ilha de Superagüi, litoral norte do Paraná. A Mata Atlântica, um dos biomas brasileiros mais ricos em biodiversidade, é também um dos mais ameaçados de extinção do planeta.
O mico leão da cara dourada é ameaçado de extinção devido às capturas ilegais para a venda a comerciantes inescrupulosos e, ao intenso desmatamento no seu habitat, este pequeno macaco está gravemente ameaçado de completa extinção.

Lobos

LOBO

NOME COMUM: Lobo
NOME CIENTÍFICO: Canis lupus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMíLIA: Canidae
COMPRIMENTO: cercade 1,40 m, mais 30 a 50 cm de cauda
ALTURA: 80 a 100 cm
PESO: 40 kg
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 2 meses
Caminha nas pontas dos pés

Nas histórias do Chapeuzinho Vermelho, Pedro e o lobo, Os Três Porquinhos, o lobo é sempre apresentado como um animal cruel e selvagem, quase sempre tapeado. A raposa por sua vez é sempre esperta. Na verdade, o lobo pode ser feroz, matando algumas vezes mais ovelhas ou veados do que é capaz de comer. Mas ele também é tão esperto quanto a raposa, talvez até mais. Prova disso é a organização perfeita da alcatéia (bando de lobos). Os lobos sabem fugir das armadilhas e são astuciosos ao caminhar pela neve. Cada animal põe suas patas exatamente sobre as pegadas do que vai à frente.

Antigamente o lobo era um concorrente para o homem, mas foi tão caçado que está quase em extinção na Europa. Ele ainda existe em grande número na Escandinávia, Sibéria, Ásia e partes da América do Norte. Os lobos acasalam na primavera e no verão, e o casal permanece junto pelo resto da vida. Eles se reúnem em bandos no inverno. O famoso uivo do lobo é o sinal para o bando se reunir. Quando a vítma, um veado ou um porco, é descoberta, a caçada é comamdada pelo chefe do bando. O lobo consegue comer de 5 a 6 kg de carne por refeição.


LOBO-GUARÁ

Nome vulgar: LOBO GUARÁ
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina
Habitat: Campos
Hábito: Crepuscular/noturno
Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos
Maturidade: Após 3 anos
Época reprodutiva: Julho a Agosto
Gestação: 62 a 66 dias
Nº de filhotes: 02 a 05
Nº de crias: 01
Peso adulto: 30 Kg
Peso filhote: 350 g
Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açucar, peixes, moluscos e insetos.
Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivo
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat

Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará.Guará em cativeiro

É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais.

Sua observação torna-se difícil por se tratar de um animal solitário e noturno. Sekvagem e medroso, o guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato mas chega a capeturar galinhas junto às casas isoladas.

Dois machos brigandoO guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido.

Reúnem-se em casais apenas durante o períodoMacho e fêmea na época da reprodução de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer.

Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. O guará faz parte desta lista e é uma espécie em vias de extinção. Restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies de Mato Grosso, no Brasil.

Antigamente, havia tanto lobo-guará no vale do rio Paraíba do Sul que o fato inspirou o nome da cidade paulista de Guaratinguetá. mas, ele também havia habitado os cerrados da região Centro-oeste, parte da caatinga do Nordeste e podeia ser encontrado na Zona da Mata.

Hoje, praticamente desapareceu das serras e dos pampas. Seu habitat natural foi tomado pela agricultura e urbanização. A caça predatória também ajudou a dizimá-lo: os fazendeiros acreditavam que o lobo-guará comia o gado.

Como o lobo-guará está desaparecendo o governo se aliou à iniciativa privada para criar o Projeto Lobo-Guará. Seu objetivo: povoar o Parque do Caracol, na cidade de Canela, Rio Grande do Sul com o Lobo-guará. No mapa ao lado a região verderepresenta as Regiões de incidência onde se encontra o Lobo-guará.

Raposas

Raposa Vermelha

A raposa comum (ou raposa-vermelha) da Eurásia e da América do Norte apresenta a mais ampla distribuição ecológica e geográfica dos mamíferos terrestres. Corre e caça nas planícies e montanhas de dois terços de terras firmes do mundo. Só não é encontrada apenas nos desertos, zona tropical e equatorial, regiões polares e Austrália. A grande variedade de cores (castanho, cinza escuro, amarelo, mesclado) depende da pelagem dos pais. Há tantas variações quantos são só filhotes,desde o vermelho-brilhante até o amarelo-palha, passando pelo cinza-azulado. Sob cinco sentidos muito aguçados. A raposa é um caçador esbelto, de pernas compridas, quase tão gracioso como um felino.

A raposa-prateada do extremo norte é uma variedade da raposa-vermelha canadense que, por sua vez, é uma variedade da raposa comum. Sua cor prateada é uma ilusão de óptica. O animal realmente é preto e branco, mas as extremidades brilhantes dos pêlos dão-lhe a aparência de prateado.
NOME COMUM: Raposa Vermelha
NOME CIENTÍFICO: Vulpes vulpes
FILO: Chordata
ORDEM: Carnivora
CLASSE: Mammalia
FAMÍLIA: Canidae
COMPRIMENTO: de 100 a 140 cm
PESO: de 5 a 10 kg
ALTURA: 40 cm
FILHOTES: 4 a 5 por ano



RAPOSA DO ÁRTICO

NOME COMUM: Raposa do Ártico.
NOME CIENTÍFICO: Alopex lagopus.
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Canidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: vive nas regiões mais setentrionais do hemisfério norte, incluindo continentes e ilhas através da Eurásia, América do Norte, Groenlândia e Islândia, cobrindo praticamente toda a região ártica.
HABITAT: Encontrada principalmente na tundra ártica e alpina, e também próximo ao litoral.
HÁBITOS ALIMENTARES: É um animal caçador e oportunista, comendo praticamente qualquer animal, vivo ou morto. Tem uma preferência por pequenos mamíferos, mas também come insetos, frutas, carniça, e todo tipo de restos alimentícios deixados pelos homens. Geralmente, sua dieta de inverno inclui invertebrados, pássaros marinhos, peixes e focas. As populações que vivem mais no interior, têm uma dieta rica em lemingues. Durante os meses de verão, quando há mais alimentos disponíveis, a Raposa do Ártico costuma armazenar comida em seus esconderijo para usar mais tarde. Seu estômago é excelente: digere qualquer presa. Além disso, pode suportar longos períodos de jejum.
TAMANHO: 53 a 55 cm. A cauda mede por volta de 31 cm e tem de 25 a 30 cm de altura.
PESO: 3,1 a 3,8 kg.
PÊLO: Os pêlos são compridos e sedosos. Ela possui pêlos inclusive nas solas dos pés. A cor de sua pelagem funciona como uma verdadeira camuflagem. Na evolução da espécie, houve uma mutação que permite à Raposa do Ártico variar a cor de sua pelagem de acordo com a estação do ano: acinzentada ou acastanhada no verão, torna-se branca no inverno. A mudança começa na região da cauda, avançando para a parte anterior.
PELE: A pele da raposa também é um ótimo isaolante térmico que lhe possibilita viver a temperaturas baicas, como -50º C.
TEMPO DE VIDA: 13 a 14 anos
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 51 a 54 dias.
NÚMERO DE FILHOTES: O número de filhotes varia de acordo com a quantidade de comida disponível, especialmente lemingues. Normalmente nascem de 5 a 11 filhotes, mas este número pode chegar a 20 em situações ideais.
REPRODUÇÃO: A Raposa do Ártico é monogâmica e normalmente os casais permanecem juntos por toda a vida. Os filhotes são amamentados de 8 a 10 semanas e atingem a maturidade sexual com apenas 10 meses. O macho auxilia na alimentação dos filhotes.
Que caçador distrído deixaria de notar esta belíssima presa de pele branca caída no chão gelado? Um passarinho se aproxima para dar uma olhada. Numa fração de sengundo, o falso defunto levanta. Um bote, e o bibsbilhoteiro imprudente foi apanhado e engolido. Este é apenas um dos muitos truques que a raposa-do-Ártico usa para conseguir seu alimento nas terras gelas do sul do Canadá, da Gorenlândia e da Sibéria.

As Raposas do Ártico vivem uma vida nômade. Freqüentemente formam pequenos bandos para varrer o campo em busca de comida. Este grupo é composto por um macho adulto, a prole, e duas fêmeas - uma delas normalmente é de uma cria anterior e permanece para ajudar a criar a nova prole. Escavam cavernas na tundra aberta ou em regiões rochosas. Estes esconderijos têm de 4 a 8 entradas e um sistema de túneis cobrindo cerca de 30 metros quadrados. Muitas destas cavernas vem sendo utilizadas por centenas de gerações de raposas


RAPOSA-VOADORA

NOME COMUM: raposa-voadora
NOME CIENTÍFICO: Pteropus vampyrus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Chiroptera
FAMÍLIA: Pteropidae
CARACTERÍSTICAS:
COMPRIMENTO: até 40 cm
ENVERGDURA_ até 152 cm
PELAGEM: Corpo marrom-acizentado. Faixa preta nas costas. Pescoço amarelo.
TEPO DE VIDA: aproximadamente 20 anos


Na época do frio, a raposa-voadora se enrola em sua membrana em vez de ficar com seus parentes, os morcegos pequenos da Europa e América. Ela cobre a cabeça, o focinho e até um dos pés, enquanto se pendura pelo outro. Se a temperatura sobe a mais de 35ºC, ela usa uma de suas asas como um leque. Pode até umedecer seu corpo com a própria saliva para se refrescar com a evaporação.

As raposas-voadoras pertencem à subordem dos megaquirópteros, que inclui todos os grandes morcegos. Todas comem frutos e algumas espécies também se alimentam de néctar. Espalham-se por todas as regiões tropicais, com exceção das Américas. A raposa-voadora da Malásia é a maior de todas. As raposas-voadoras da África reúnem-se em bandos de milhares de indivíduos para dormir durante o dia. Procuram abrigo até mesmo nas cidades, aparentemente sem ligar para o barulho. À noite, elas saem à procura de frutos, de cujo suco se alimentam. Ao contrário dos morcegos comedores de insetos, as raposas-voadoras tem olhos grandes e não usam ondas ultra-sônicas para se orientar. Se não houver luz alguma, elas encontram os frutos que comem graças ao seu olfato apurado.

Leopardo

Até recentemente, acreditava-se que o leopardo africano, a pantera asiática e a pantera negra de Java eram espécies animais diferentes. Hoje sabe-se que não é assim. O nome leopardo é usado no continente africano, e pantera é mais comum na Ásia. A pantera negra pode Ter pais e filhos pintados. A cor negra é causada pelo excesso de melanina, que é um pigmento que provoca essa variação de cor, oposta ao abismo.

Qualquer que seja o seu nome, o leopardo é um animal cruel, mas belo. Seu caminhar ondulante, seus movimentos graciosos e um olhar estranho são fascinantes. As presas enormes na boca aberta aterrorizam. Quando invade uma zona habitada, espalha o terror, atacando pessoas e o gado.

As lendas indianas de panteras comedoras de gente não são totalmente imaginárias. O homem, porém, tem caçado mais leopardos do que o leopardo tem matado homens. Atualmente esse animal tem sido tão procurado, por causa da sua pele, que corre o risco de desaparecer.
Mais informações:

NOME COMUM: Leopardo
NOME CIENTÍFICO: Panthera pardus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
COMPRIMENTO: até 1 metro e meio
PESO: até 80 Kg
ÉPOCA DO ACASALAMENTO: de Fevereiro a março
PERPIODO DE GESTAÇÃO: 90 dias
NINHADA: 3 a 5 filhotes

Guepardo

Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 110 quilômetros por hora.

Mas um bom cavalo pode superá-lo. Sua especialidade é o ataque de surpresa. Como se surgisse do nada, ele cai sobre um rebanho que pasta e mesmo animais ágeis como a gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu não podem escapar.

Geralmente prefere caça pequena. É um animal solitário, embora às vezes cace aos pares.

Sua velocidade é uma proteção. Talvez, por isso, não tenha medo do homem, sendo facilmente domesticado. Os sultões da índia tinham centenas deles e os usavam como cães de caça. Há muito desapareceram da Ásia e hoje são raros na África.

Com um treinamento hábil, o guepardo pode torna-se uma companhia efetuosa, tem a agilidade dos grandes felinos. Seu parentesco com eles mostra-se na pequena cabeça redonda, pelagem e grande cauda malhada. Contudo, pelas longas pernas, garras não retráteis e latido, assemelha-se a um cão. A fêmea produz de dois a cinco filhotes, duas vezes ao ano. Não se reproduz bem em cativeiro.
Mais dados:

NOME COMUM: Guepardo
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felina
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento corpo: 120 - 150 cm
Comprimento do rabo: 60 - 80 cm
Altura na cernelha: 60 - 76 cm
Peso: 28 - 65 kg
REPRODUÇÃO:
Período de gestação: 90 - 95 dias
Número de crias: 1 - 5 filhotes
Peso ao nascer: 250 - 280 g

CICLO VITAL:

Desmame: 6 meses
Amadurecimento sexual: Fêmeas depois dos 2 anos, machos depois dos 2,5 - 3
Tempo de vida: Aproxim. 15 anos

INIMIGOS: Humanos, leões, hienas e cães selvagens

Gato Malaio

O gato malaio tem um perfil muito engraçado. Sua grande cabeça é achatada e o focinho é comprido e levemente arrebitado. Suas orelhas são pequenas e redondas. Todos os seus dentes são pontiagudos, bastante apropriados para ele capturar e comer presas muito escorregadias, como rãs, peixes e crustáceos, que são seus alimentos favoritos.

O gato malaio é encontrado sempre junto da água, nas florestas tropicais da Malásia e de Bornéu. Caça a noite, pisando cautelosamente no chão da selva úmida. Muito pouco se sabe da vida natural desse gato selvagem, pois ele é muito arisco e não se deixa observar facilmente. Os cientistas também pouco conhecem sua forma de reprodução, pois esse gato nunca se reproduz em cativeiro.

Ao contrário dos demais felinos, exceto o guepardo, o gato malaio não pode recolher inteiramente as suas unhas. Pode, entretanto, retraí-las um pouco, de modo que elas não arranham o chão quando o gato faz sua caminhada. Suas pernas são curtas e as patas pequenas.
Veja mais dados dele:

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÏLIA: Felina
NOME COMUM: Gato malaio ou Gato-de-Cabeça-Chata
NOME CIENTÍFICO: Felis planiceps
COMPRIMENTO: cabeça e corpo, 60 cm; cauda, 18 cm
COR: dorso castanho; barriga branca
PELO: espesso
CRÂNIO: achatado no alto
TEMPO DE VIDA: 14 anos
GESTAÇÃO: 56 dias

Gato do Mato

Os gatos do mato têm hábitos noturnos e geralmente vivem nas matas. Caçam no chão, onde são muito ágeis, ou nas árvores, e se alimentam de pequenos mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

Durante a noite chegam a invadir galinheiros onde causam grandes estragos. São inofensivos ao homem, mas defendem-se ferozmente quando atacados. Geralmente a fêmea dá a luz em algum oco de árvore ou em uma moita de arbustos bastante densa, onde possa esconder os filhotes.

Devido a sua pele muito bonita, os gato do mato são bastante perseguidos, estando ameaçados de extinção. Das três espécies, apenas o gato maracajá chega a atingir o sul dos Estados Unidos; as outras duas são comuns nas florestas das Américas Central e do Sul.
Veja mais dados:

NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato
CIENTÍFICO: Leopardus pardalis
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felina
HABITAT: Da Costa Rica à Argentina
ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos
COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m
COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm
ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cm
PESO: 11 - 16 kg
REPRODUÇÃO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem a aproximadamente 15 meses, com um máximo que cria idade de 15 anos. Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de setembro a novembro. Fêmeas entram no cio ua cada 4 a 6 meses. O cio dura 7 a 10 dias a menos que concepção aconteça (em média 5 dias).
PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias.
FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3.
PESO AO NASCER: 90 g
DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.
TEMPO DE VIDA: 20 anos
PELAGEM: Seu corpo é esbelto e musculoso, com pelagem curta e suave de coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas longitudinais na parte superior do corpo. Ventralmente e nas patas a cor é esbranquiçada.

Pena que esse belo animal está em extinção.

Ursos Polares

Com o aquecimento global, o gelo está derrente rapidamente, já foi calculado que se o ser humano continuar a poluir, no ano de 2021, não existirar mais ursos polares. Esses ursos estão sendo mortos por causa da poluição ou porque eles tenham parado em uma cidade, como na postagem abaixo, e foram mortos. O que o ser humano não entende, é que nenhum animal irá machuca-lo, a não ser, que ele seja incomodado ou irritados.

Viagem de ursos terminam em tragédia

A polícia da Islândia atirou e matou um urso polar que avançou sobre um grupo de jornalistas. O animal estava fora de seu habitat natural: ele provavelmente chegou ao país em um bloco de gelo que se desprendeu da Groenlândia e flutuou 500 quilômetros até chegar ao solo.

Segundo o porta-voz da polícia, a decisão foi tomada por não haver outra alternativa que não a de sacrificar o animal para defender as pessoas.

A Islândia já sabia da presença do urso na região. Na semana passada, o animal foi achado por uma menina de 12 anos que passeava com seu cachorro por uma fazenda próxima da cidade de Saudarkrokur.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O que é poluição?

Dizemos que o ar está poluído quando ele contém impurezas, como poeira, vapor de inseticidas, fuligem, gases tóxicos etc. A poluição altera a composição do ar, prejudicando todos os seres vivos do ambiente.

Chuva ácida

A chuva ácida é uma chuva formada aparti de poluentes lançados por diversas coisas artificiais que são evaporados e se transformam em nuvem, que ao se tornarem muito carregadas, liberam esses poluentes levando a poluição para outros lugares do planeta.

Efeito estufa

O efeito estufa é o que ocorre quando os raios solares passam pela camada de ozônio e saem de volta para o espaço, mais, devido a grande quantidade de poluentes que está sendo lançados na Terra, quando os raios solares entram, eles não conseguem mais sair por causa da camada de poluição que está ao redor do nosso Planeta, mantendo-a mais aquecida do que é necessário e provocando o aquecimento global.

Inversão Térmica

A inversão térmica é a mudança (ou troca) de temperatura devido que como o calor do Sol aquece a superfície da Terra, que, por sua vez, provoca o aquecimento do ar próximo ao solo. Por ser uma das camadas superiores, mais frio, e mais denso, tende a descer, estabelecendo-se assim, uma corrente de ar quente que sobe, e outra de ar frio que desce.